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Brind’Amour é multado por comentário sobre gol de Charlie Coyle

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Brind’Amour é multado por comentário sobre gol de Charlie Coyle

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A série de Carolina Hurricanes e Boston Bruins começou agitada. O jogo 1, marcado inicialmente para segunda-feira (11), foi adiado para a terça (12) de manhã quando a partida entre CBJ e Tampa precisou ir até o quinto overtime. E, talvez porque nada é por acaso, o jogo entre Canes e Bruins precisou de um segundo overtime para Bergeron marcar o gol que deu ao time de Boston a vitória do primeiro jogo da série. 

Porém, a vitória de 4 a 3 do Bruins não poderia vir sem polêmica. No segundo período, Charlie Coyle marcou o segundo gol para o Boston após Nick Ritchie dar um toque no puck no ar com sua luva, deslizando diretamente para o stick de Coyle. O time da Carolina pediu revisão da jogada, alegando um hand pass, mas os árbitros negaram e, assim, validaram o gol de Boston. A justificativa foi que Petz Mrazek, goleiro de Canes,  fez a defesa antes do puck chegar à Coyle.

O lance sem dúvidas contribuiu para o resultado da partida. E, após a derrota por 4 a 3, Rob Brind’Amour, técnico dos Hurricanes, não mediu palavras para demonstrar seu descontentamento com a situação. 

“É por isso que essa Liga é uma piada. Na minha opinião, essas coisas são cenas de um crime” disse Brind’Amour para Luck DeCock, do The News&Observer.

Não é de hoje que a NHL é criticada sobre decisões favoráveis para os Bruins em momentos decisivos. Porém, mesmo que a fala do técnico não seja uma acusação nova, Brind’Amour usou termos pesados que  não agradou nada à Liga. Dessa forma, o técnico dos Huricanes recebeu imediatamente uma multa de 25 mil dólares. 

Mais tarde, Rod Brind’Amour esclareceu a sua fala, explicando que os árbitros não deixaram claro qual havia sido o tipo de jogada antes de Canes solicitar a revisão e, dessa forma, ele ficou sem saber se questionava o hand pass ou interferência do goleiro. Além disso, por causa do pedido de revisão, Canes sofreu uma penalidade por atraso de jogo, permtindo que além do gol, os Bruins levassem um power play. Assim, sem saber qual tipo de jogada deveria revisar, Brind’Amour conta que tentou a sorte. 

“Eles vieram até mim e eu disse: ‘Se ele tem a posse, é interferência do goleiro. Se ele não tem a posse, é hand pass. É um dos dois. Não sei  qual foi a chamada que vocês fieram no gelo.’  Tudo o que ele precisava fazer era me dizer, ‘Estamos chamando de não posse (por Mrazek).’ Então, teríamos desafiando um glove-hand pass. Se for posse, então interferência do goleiro. Eu disse: ‘Me diga o que está acontecendo no gelo.’ Eles não fariam isso quando eu perguntei: ‘Qual é o problema?’ Então eu tive que jogar uma moeda

“Eu disse, ‘Qual foi a chamada no gelo?’ e ele disse: ‘Você tem que pedir revisão para um ou para o outro.’ Deveria ser tão fácil. Se eles dissessem que o goleiro tinha (o puck), então é uma decisão fácil. Mas eles não disseram. Não faz sentido. Sei que não éramos o melhor time, mas se esse gol não não fosse válido, nós ganhamos esse jogo? Eu não sei.”

Foto: Reprodução Getty Image

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